Jorge Aragão resolveu desabafar sobre o que pensa dos novos profissionais da música nacional. Com mais de 40 anos de carreira, o sambista mostrou a sua desaprovação com a nova geração do samba. As informações são do Thiago Rocha do EBand. “As gravadoras perderam aquele brilho de antes, o mercado musical está muito repetitivo. Hoje os cantores fazem música para durar 3 meses, sem parâmetro e depois ninguém mais lembra. Não é igual ao samba de raiz, em que as música têm fundamento, essência, duram há mais de 40 anos e fazem história com cantores como Leci Brandão, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho”, diz. Jorge, que está divulgando o novo single “Brigas” em seus shows pelo Brasil, ainda criticou empresários e novos cantores, falando da falta de oportunidade para profissionais de qualidade: “Aqueles que estão por trás dos bastidores pegam um garoto bonitinho, colocam uma roupa legal nele, fazem as meninas ficarem babando e vendem milhares de discos. O mercado da música afunilou e se desvalorizou. Poucas pessoas que fazem música de boa qualidade conseguem obter o sucesso que merecem”. Em seu desabafo, Jorge Aragão ainda cutucou o grupo Tchakabum e o conteúdo de uma de suas músicas que, para ele, não podem ser consideradas cultura. “Aquele grupo Tchakabum, por exemplo, fez uma música falando que pode comprar uma mulher com um Ipad. Não posso dizer que isso é cultura”, falou o sambista se referindo à música “Não foge” do grupo de Tchakabum.
Eu fico muito orgulhoso de verdade, quando vejo que alguém como o Jorge Aragão que sabe muito de música e principalmente de Samba dizer algo desse tipo. Lógico que gosto não se discute e cada qual tem o seu, mas quem sabe agora alguns que frequentam o blog diariamente, parem com o argumento ridículo que quando eu critico alguns cantores e bandas aqui, é porque estou com inveja. O Jorge Aragão disse tudo, a nova geração do Samba não é boa mesmo, poucos se salvam, e fora do samba, a nova geração de músicos do Brasil é péssima, graças as gravadoras e a mídia, por mais explorar rostos bonitos e estilos diversificados de se vestir do que o talento e a arte de cantar. Mas como dizem alguns por aqui, o jeito que tem, é mesmo se acostumar com tanta gente que canta ruín fazendo sucesso com músicas fazias, afinal, esta é a nova geração meu querido Jorge Aragão.
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2 comentários
Concordo Plenamente
Hoje as pessoas soh querem saber das bandas onde tem garotos bonitinhos
que no começo é febre mas depois o sucesso "esfria" por falta de não sei o que; falta de criatividade talvez. vamos pegar como exemplo o Restart, chegou querendo conquistar todos com o seu geito de se vestir e etc.
eu sinceramente nunca mais ouvi falar deles, nem do tal Justin Bieber
muleque mais egocêntrico e mimado. acho que se quer se fazer Lembrar, primeiramente que eles deem exemplo como pessoas e então concerteza as letras vão se valorizar e eles vão fazer um grande sucesso
É incrível, como se perde tempo na mídia com pseudos artístas. Todos sabem que: Divulgar cantores, bandas ou outros segmentos que contribuem para nossa cultura, não dá grana. Os artístas de valor que gostariamos de ver nas telinhas não vendem produtos mas em contra partida,esses medíocres que aí estão, vendem refrigerantes e outros produtos mais. Jorge Aragão vende um samba com estilo e não é apenas mais. O Zéca Pagodinho vende cerveja mas ele é o Zéca que taqmbém tem uma história de vida exemplar, sem do alem de tudo, um artísta de valor. Os culpados dessa bagunça são os que dão crédito e engordam os bolsos dos espertos que divulgam essa parafernália sem controle.
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