John Travolta a descreveu como "a coisa mais deliciosa" a ter saído da Itália, Roberto Benigni cantou "O Sole Mio" para ela e Billy Crystal disse que ela foi seu "primeiro grande amor". Hollywood compareceu em peso na noite de quarta-feira para homenagear Sophia Loren, 50 anos após ela ter se tornado a primeira pessoa a conquistar um Oscar de atuação por um papel em um filme não falado em inglês: o italiano "Duas Mulheres". Loren, que está com 76 anos e conserva intactas suas curvas famosas, não assistiu à entrega dos prêmios da Academia em 1961. Na quarta-feira ela disse a uma plateia de 800 atores, diretores, amigos e familiares que nunca sonhou que uma italiana, atuando em um filme italiano, pudesse receber o prêmio mais importante do cinema. "O prêmio da Academia mudou minha vida por completo", disse ela no tributo organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
"Não há palavras para descrever minhas emoções neste momento. É difícil imaginar que 50 anos se passaram desde que recebi meu Oscar em casa." Vista como a atriz italiana ainda viva mais famosa, com mais de 80 filmes em seu currículo, Loren recebeu um Oscar pelo conjunto de seu trabalho em 1991 e foi declarada "um dos maiores tesouros do cinema mundial". Na quarta-feira ela foi festejada com homenagens e clipes de alguns dos papéis mais famosos de sua época áurea, entre os anos 1950 e 1970, incluindo "Casamento à Italiana", "Um Dia Muito Especial", "Ontem, Hoje e Amanhã" e os filmes de Hollywood "El Cid" e "O Homem de La Mancha". erguntada pelo apresentador e comediante norte-americano Crystal se estava feliz com sua carreira, Sophia Loren enxugou lágrimas ao responder. "Você nunca está satisfeita. Sempre quer fazer mais e encontrar a coisa certa no momento certo. Gosto tanto de minha carreira, minha vida. Eu nasci para isto. Fico doente quando passo um ou dois anos sem trabalhar." A reportagem é da Folha.
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