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Evangélicos tentam no Congresso limitar direitos dos gays

 Numa ofensiva contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união civil entre homossexuais, a bancada evangélica do Congresso se articula para aprovar propostas que limitam os direitos dos gays. As informações são da FolhaUol. Ontem, após protestos dos evangélicos, a Comissão de Direitos Humanos do Senado adiou a votação do projeto que criminaliza a homofobia. Os religiosos argumentam que a decisão do STF fere a Constituição, que reconhece a união civil homem-mulher. Vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) disse que o grupo pretende apresentar projeto de decreto legislativo para anular a decisão do Supremo. "Pelo texto, o Legislativo poderá sustar atos normativos do Judiciário quando for verificada sua inconteste inconstitucionalidade", afirmou Garotinho. Os evangélicos ainda querem apresentar projeto que sugere plebiscito a respeito. Advogados constitucionalistas afirmam que, mesmo com novas iniciativas do Congresso, a decisão do Supremo não pode ser anulada. "O STF entendeu que a discriminação contra uniões homoafetivas viola cláusulas pétreas da Constituição", diz o advogado Eduardo Mendonça. 'Se a decisão [do STF] for fundada em cláusulas pétreas, como os direitos e as garantias individuais, a alteração é impossível', afirma o advogado Cláudio de Souza.

Organizador de uma marcha contra a criminalização da homofobia, o pastor Silas Malafaia diz que tem contado com "o apoio e o entusiasmo" de diversos deputados e senadores para o evento, marcado para 1º de junho, em frente ao Congresso. "É também uma resposta à decisão do STF. Temos de reagir", argumentou. Para o militante gay Toni Reis, as iniciativas religiosas não vão "prosperar" no Congresso. "É um grupo pequeno, ninguém vai embarcar." O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) trocaram insultos no Senado após o adiamento da votação do projeto contra a homofobia, projeto este que prevê a homofobia como crime. Na minha opinião acho que os evangélicos não deveriam nem se intrometer no assunto. Se Biblicamente o homosessualismo é uma prática totalmente desaprovada por Deus basta que aqueles que são evengélicos não serem homosessuais e cuidarem de suas vidas e educarem os seus filhos e não procurar fazer confusão em torno deste assunto, afinal, cada um terá seu jugamento perante Deus. Agora se a homofobia for tida como crime no país, o primeiro a ser preso tem que ser o deputado Bolsonaro, mas como ele é político e político não fica preso neste país, aí os primeiros serão outros.

 
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