A disputa para vê qual artista vende mais CDs pode estar terminando. Segundo a gravadora líder mundial Universal, a venda de discos terá fim em 15 anos, e será substituída por download oficial de músicas. Caso a expansão da internet supere o previsto, pode ser que esse tempo reduza para dez anos, de acordo com o vice-presidente da Vivendi, Simon Gillham, grupo francês de mídia que controla a Universal. De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto americano Strategy Analytics, as vendas online de músicas no EUA, tendem a ultrapassar as de CDs em 2012, tendo faturamento previsto no valor de US$ 2,8 bilhões, superando o dos discos em US$ 100 milhões.
Exemplo lançado no ano de 2010, o serviço Vevo já é uma das maiores lojas de download nos Estados Unidos e no Canadá, com 60 milhões de clientes. Vevo é uma parceria entre as gravadoras EMI, Sony, Universal e do Google. A Strategy prevê ainda que até 2015 o download de faixas será o principal, representando 39% das receitas. Já os download de álbuns completos conseguiram 32% das vendas. E assinaturas e publicidade terão participação de 14%, cada. E esse vai ser sem dúvida o novo jeito de comprar músicas e também mais uma forma de obter as músicas de graça sem pagar nada através de milhões de downloads de vários site que não cobram nada por isso, resultando que nem a gravadora nem o cantor ganhe um tostão de dinheiro. È por isso que não é por acaso que nos últimos anos as gravadoras estão preferindo lançar artistas que dão mais audiência pelo que fazem e vestem fora do palco e de rostos bonitos, do que quem realmente canta, pois afinal, vender milhões de cópias já não é mais sinonimo de muito dinheiro e de artistas bons nesta época em que nos encontramos.
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