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Livro explica ascensão de celebridades ‘fabricadas’

02 dezembro 2011
 O livro Celebrity Inc. explica o surgimento do fenômeno relativamente recente da ascensão das celebridades "fabricadas", ou sem algum talento convencional. "Tudo começou em 2002", explica a autora do livro, a jornalista americana Jo Piazza. "Havia uma demanda crescente por notícias de famosos e gente de talento como Angelina Jolie, Brad Pitt e George Clooney não dava conta." Ela diz que para atender a esta demanda surgiram as "falsas celebridades", como Paris Hilton e Kardashian, pessoas "capazes de fazer qualquer coisa em frente de uma câmera". Grandes empresas logo se deram conta de que poderiam ganhar exposição ao se associar a estas pessoas. Economista de formação, Piazza fez carreira no jornalismo de celebridades. Ela é crítica do fenômeno, dizendo que os famosos "por serem famosos" seriam um mal exemplo. "Na minha infância, as crianças queriam ser astronautas, bombeiros ou músicos", diz ela. "Mas hoje, muitos querem ser estrelas de reality shows." "E elas ganham dinheiro porque os consumidores continuam a pagar", conclui. A autora cita o caso de Kim Kardashian. "Ela apareceu por causa de um vídeo sexual, mas hoje até seus parentes ficaram famosos", afirma. "Só no ano passado, eles faturaram US$ 65 milhões." E convenhamos a autora do livro está coberta de razão. Hoje em um mundo cada vez mais globalizado e com sede de informações devido a tantas tecnologias tinhas mesmo que existir essas celebridades fabricadas para alimentar sites e revistas mundo a fora.

Outro exemplo disso é a Paris Hilton, quer mais celebridade fabricada do que ela? No entanto basta ela sair de casa e já é notícia. Trazendo pro Brasil, a realidade não é tão distante e muitos não chegam a ser celebridades, mas foram fabricados por suas gravadoras. Exemplo disso não falta, como o caso do cantor Luan Santana , as bandas Restart e Fresno e várias outras que andam fazendo sucesso no Brasil, principalmente com a criançada e adolescentes mesmo tocando músicas ridículas ou cantando super mal. Ou seja, estamos vivendo os novos tempos, não precisa saber cantar, só precisa ser bonito, não precisa dizer o que pensam, a gravadora ou o produtor se encarrega de dizer o que deve ser dito, não precisa ter talento, basta ser fabricado.

 
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