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Número de mortos no Japão sobe para 6.991 e 10.316 desaparecidos

18 março 2011

O terremoto e tsunami da sexta-feira da semana passada na região nordeste do Japão provocou 6.991 mortes, mais que o tremor de Kobe (oeste) em 1995, que teve 6.434 vítimas fatais, anunciou a polícia japonesa. O balanço pode aumentar, já que o número de desaparecidos identificados chega a 10.316 e há poucas esperanças de encontrar mais sobreviventes, informou a polícia. O número de feridos chega a 2.356. O prefeito da cidade costeira de Ishinomaki, na região de Miyagi, afirmou que o número de desaparecidos alcançava 10.000 apenas na localidade. O terremoto de 9 graus de magnitude, o mais grave registrado no país, seguido de um tsunami com ondas de 10 metros, é o tremor que provocou mais mortes no país desde a tragédia de Kanto em 1923 (7,9 graus), que deixou 142.807 mortos e desaparecidos em Tóquio e seus arredores. A cidade portuária de Kobe foi afetada em 17 de janeiro de 1995 por um tremor de 7,2 graus.


Ainda neste sábado, Engenheiros japoneses conseguiram conectar os cabos de energia à usina nuclear de Fukushima Daiichi, atingida pelo terremoto e pelo tsunami de 11 de março, em uma tentativa de conter o vazamento radioativo que ameaça se transformar em um acidente de proporções maiores. A Tokyo Electric Power Co (TEPCO) afirmou que a linha de transmissão externa foi conectada e que ela já pode fornecer eletricidade. O próximo passo será checar se os equipamentos de resfriamento dos reatores estão funcionando, para então tentar reiniciá-los, dando prioridade aos equipamentos usados para o resfriamento. Pela ordem, eles seriam religados nos reatores 2, 1, 3 e 4. Isso ocorreriam ainda neste sábado. Quase 300 engenheiros que trabalham dentro do raio de 20 quilômetros que foi isolado pelas autoridades devido à radiação estavam focados em conseguir religar a energia das bombas de água. Se isso funcionar, será um ponto de virada na tentativa de conter o grava acidente nuclear na usina, a 240 km da capital do Japão, Tóquio. O fato de terem religado a energia, no entanto, não exclui outras opções para a usina nuclear, incluindo enterrá-la debaixo de areia e concreto - mesmo método empregado em Chernobyl em 1986 para selar vazamentos enormes.

 
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