Segundo divulgação do Departamento de Estado americano nesta quinta-feira em seu relatório sobre a "Estratégia para o Controle Internacional de Narcóticos", um documento de publicação anual sobre a colaboração de outros países na luta dos Estados Unidos contra o tráfico de drogas. "O Brasil não só é o maior país da América do Sul, mas também tem a costa mais extensa do continente e isto o transforma em uma rota de passagem inevitável para o contrabando de narcóticos rumo a Europa, África e em menor quantidade aos Estados Unidos", concluiu o relatório. O estudo divulgou que o Brasil é o maior consumidor de drogas na América do Sul e o consumo continua crescendo. Segundo um relatório das Nações Unidas, o País tem 900 mil consumidores de cocaína. O Departamento de Estado indicou que o Brasil está aberto ao trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru com destino a Venezuela e Suriname e está se transformando em uma fonte potencial dos compostos químicos precursores para a produção de cocaína.
Os produtos de cocaína entram no Brasil por rotas terrestres, pelos rios e em aviões que chegam da Bolívia, Peru e Colômbia em rota à África e Europa ou Estados Unidos. O documento afirma que o Paraguai continua sendo o maior fornecedor de maconha para o Brasil, embora se cultive maconha no Nordeste brasileiro para consumo local. O relatório informou que a Argentina continua sendo uma importante rota para o trânsito da cocaína produzida nos países andinos e é o segundo maior mercado sul-americano para a droga, embora não seja um país produtor significativo de narcóticos. Informou também que o Chile não é um grande produtor de drogas ilegais, mas é um importante país de passagem para embarcar a cocaína andina com destino à Europa e fontes revelam que para envios aos EUA também. (Fonte: SRZD)
