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Mais de 1 milhão de pessoas estão nas ruas contra Mubarak

01 fevereiro 2011
 Cerca de um milhão de egípcios se reuniram nas imediações da Praça Tahrir, no centro do Cairo, para atender aos chamados para os protestos contra o regime do presidente Hosni Mubarak, de acordo com informações do canal árabe Al-Jazira. Nesta terça-feira, 1º, foi convocada a "marcha dos milhões", o maior dos protestos já organizados pela população para pressionar o governo a renunciar, o que vem ocorrendo há uma semana. Além das passeatas no centro da capital egípcia, milhares saíram em protesto na cidade de Suez, no leste do país. Também há manifestações em Alexandria, na costa norte, Ismaília e cidades no delta do Nilo, como Tanta, Mansoura e Mahalla el-Kubra. O serviço de internet segue fora do ar e os servidores telefônicos operam apenas parcialmente. O governo fechou estradas para evitar a aglomeração e sufocar os protestos, mas as medidas não estão adiantando. Os manifestantes dizem que permanecerão na Praça o tempo que for necessário para que Mubarak saia do poder.   Apesar de o número de mortos nos protestos diminuir, o clima de tençã oé total no país. E só para não perder os costume e deixar passar em branco. Enquanto que no Egito o povo pede a saída de Mubarak, aqui no Brasil muitos clamam pela saída de  José Sarney do senado brasileiro.  Mas assim como no Egito o Mubarak é o ditador que não quer sair do poder, assim é o Sarney no Brasil, junto com sua corja de santos do pau ôco. Assim fica a aposta, quem sairá no poder primeiro? Sarney ou Mubarak? Òbvio que no situação no Egito poderá até se resolver logo, quanto no Brasil Sarney ainda aprontará por mais 2 anos.


Mubarak desiste de tentar reeleição e promete transferir o poder no Egito.

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, anunciou na noite desta terça-feira (1º) que não vai concorrer à reeleição em setembro, depois de oito dias de crescentes protestos populares contra seu contestado governo, que terminaram com mais de 100 mortos no país. Mubarak, que está há 30 anos no poder, afirmou em discurso que, nos meses que restam de seu quinto mandato à frente do pais, vai ajudar a cumprir as exigências da coalizão de forças oposicionistas que o desafia -inclusive, fazer reformas do judiciário que ajudem a combater a corrupção. Em discurso transmitido pela TV estatal, ele disse que o país atravessa um "momento difícil", que a prioridade é a "estabilidade da nação" e prometeu dialogar com todas as forças da oposição. Mubarak afirmou também que sua decisão não estava relacionada aos protestos dos últimos dias e que nunca teve a intenção de tentar um novo mandato. A oposição, que hoje organizou grandes protestos nas principais cidades egípcias, havia exigido que ele deixasse imediatamento o poder e até mesmo o país para iniciar negociações para a transição o que ainda não aconteceu.

O governo do Egito rejeita os apelos de líderes estrangeiros para uma transição política imediata, disse nesta quarta-feira (2) o porta-voz da chancelaria do país, Hosam Zaki. Vários lideres, Barack Obama à frente, pediram ao contestado presidente Hosni Mubarak que comece já a transmitir o poder, após nove dias de violentos protestos populares que deixaram mais de cem mortos. O anúncio foi feito pouco depois de manifestantes favoráveis e contrários a Mubarak terem entrado em violento confronto na Praça Tahrir, no centro do Cairo. Os grupos de oponentes agrediram-se com paus e jogaram pedras uns nos outros na praça, foco do movimento antigoverno dos últimos dias, sob os olhares dos militares, que não interferiram. Ou seja, o que era uma manifestação contra o atual governo, agora se transformou praticamente em uma guerra e uma verdadeira queda de braço entre o povo e o presidente Mubarak.

 
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