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Kubica sofre grave acidente em rali. Será o fim da carreira na F1?

06 fevereiro 2011
O polonês Robert Kubica, da Lotus Renault, ficou gravemente ferido após um acidente no rali Ronde di Andova, nas proximidades de Gênova, na Itália. Segundo uma fonte médica, ele sofreu ferimentos na mão e na perna esquerda. Kubica, 26 anos, pilotava um Skoda Fabia da equipe DP Motosport, um carro mais potente que o Renault Clio R3 que dirigiu ano passado nos ralis de Montecarlo e Var, na França. O carro saiu da pista em grande velocidade e se chocou contra o muro de uma pequena igreja. O piloto foi transferido de helicóptero ao hospital Santa Corona de Gênova, com "traumatismos múltiplos", estando agora sedado, na unidade de terapia intensiva. Robert Kubica e Vitaly Petrov são os dois pilotos da Renault-Lotus. O brasileiro Bruno Senna é o terceiro piloto da equipe e pode substituir o piloto polonês. Na semana passada, o chefe da equipe, Eric Boullier, mostrou confiança em Senna caso fosse necessário uma substituição. Todas as avaliações ainda não foram feitas. Uma amputação não é uma decisão que é feita tão rapidamente. Eu não confirmo e nem descarto - disse Roberto Carrozzino, uma autoridade médica local, à TV Sky, da Itália. Seá o fim da carreira do Kubica? Fica a torcida para que não.



Após sete horas, os médicos do Hospital Santa Corona deixaram a sala de cirurgia com apenas uma previsão: a de que Robert Kubica levará cerca de um ano para se recuperar. O piloto polonês ainda vai ficar de cinco dias a uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesse período, o risco de problemas vasculares é grande. A possibilidade de ter de amputar a mão direita, por enquanto, está afastada. - O risco é nos próximos cinco a sete dias, de haver problemas vasculares. Teríamos que operar novamente - disse o professor Igor Rossello, especialista em mãos, acompanhado por Riccardo Ceccarelli, médico da Renault-Lotus. De acordo com o cirurgião, o prognóstico deve ser mantido fechado por pelo menos uma semana, enquanto os médicos analisam as condições de vascularização da mão e do braço direitos. Mas, mesmo depois que o piloto deixar o hospital, terá que fazer reabilitação por cerca de um ano.

 
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