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PV confirma "independência" no segundo turno. Marina é "Neutra"

17 outubro 2010

Marina Silva fez elogios a Dilma e Serra, mas se negou a abrir seu voto. O Partido Verde (PV) decidiu neste domingo, durante plenária realizada em São Paulo, manter uma postura de independência no segundo turno da eleição presidencial.  No evento, a senadora e candidata do PV à Presidência, Marina Silva, leu uma carta aberta endereçada a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), na qual faz elogios a ambos e se coloca como "mediadora" entre a sociedade e os partidos que disputarão a Presidência.  Em sua carta, a senadora também critica o que define como "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB. "Essas duas forças que nasceram inovadoras são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente. É a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país."
A questão da religiosidade, que está no centro dos debates do segundo turno, também marca presença na carta aberta de Marina. Ela disse que as pessoas não podem ter seu voto diminuído devido à religião, e que a sua candidatura representava a diversidade.  Em entrevista coletiva, Marina se negou a revelar em quem votará. "O voto é secreto, e para manter a minha independência no processo político, vou reservar esse direito de eleitora", afirmou Marina.  Sobre a apresentação de propostas de governo feita pelo PV às candidaturas de Dilma e Serra, Marina disse acreditar que as proposições de seu partido tiveram um acolhimento maior por parte do PT do que do PSDB. Durante a plenária, o vice-presidente do PV, Alfredo Sirkis, chegou a dizer que a resposta às propostas dada pelos tucanos e assinada pelo presidente do partido, Sérgio Guerra, era "superficial" e parecia ter sido "escrita à pressas". Já o texto do PT, assinado por Dilma, se manteve, na opinião de Sirkis, em um "nível programático", sem fugir às questões. Postura dos filiados.
Com sua postura de "independência" no segundo turno, o PV liberou seus filiados para declarar voto em Dilma ou Serra apenas como "eleitores", sem se identificar como membros do partido. Os donos de cargos institucionais no PV, como o presidente da sigla, José Luiz Penna, o vice-presidente, Alfredo Sirkis, e os presidentes dos diretórios de São Paulo e Rio decidiram seguir o caminho de Marina Silva em não declarar apoio público a nenhum candidato. (As informações são exclusivas da BBC Brasil).
Ou seja, das informações já apresentadas acima, fica bem claro que a Marina Silva e o PV será neutro oficialmente. Mas porém, dá muto bem para perceber que não é Neutro totalmente e parece pender mais para o Lado do PT. Na minha opinião, esta decisão do PV é mesmo para não criar uma divisão mais exposta dentro do partido, visto que algums apoiariam o Serra e já outros apoariam a Dilma. Então é mais fácil resolver as questão, declarando oficialmente que o partido  PV  seguirá no rumo da independência, porém os seus afiliados podem ficar a vontade para apoiarem Dilma ou Serra. O que você acha? Foi a melhor escolha?

 
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