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Discussão religiosa domina campanha à presidência

15 outubro 2010

As convicções religiosas dos candidatos ganharam peso inusitado na reta final da campanha à Presidência, tomando o lugar da discussão sobre diretrizes econômicas, políticas e sociais para os próximos quatro anos. Diante da pressão de uma significativa fatia do eleitorado, o posicionamento sobre temas como aborto e liberdade religiosa entrou em pauta. Nesta sexta-feira, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) lançaram ofensivas em busca do cobiçado voto religioso. O empenho se justifica. Só os evangélicos representam cerca de 25% do total de eleitores, ou seja, uma massa de 33 milhões de pessoas. A candidata do PT lançou uma carta aberta para firmar posição sobre o aborto. As contradições no seu discurso quanto a esse tema foram apontadas como um dos fatores que empurraram a disputa ao Planalto para o segundo turno. No texto, chamado “Mensagem de Dilma”, a presidenciável diz ser contra modificações nas leis sobre aborto - ou seja, renega as convicções do tempo em que não era candidata - e defende a liberdade religiosa. A carta foi divulgada nesta sexta-feira por líderes de igrejas.
Em evento em São Paulo, Dilma justificou a divulgação do texto. Disse que a carta era uma manifestação que dava "aos pastores e às lideranças religiosas que me apoiam os instrumentos necessários" para a campanha. Já o candidato do PSDB, José Serra, distribuiu um santinho em formato de cartão telefônico. O item de divulgação traz de um lado a foto do presidenciável rodeado por crianças e eleitores, com o slogan "Serra é do bem" e a frase "Jesus é a verdade e a justiça". A frase cristã é assinada pelo próprio Serra. (Fonte: Veja).

Já é frase batida dizer que religião e política não se discute. Mas parece que esta velha frase batida é a que soua mais forte na corrida precidencial no momento.  Fico pensando, o que Jesus diria disso tudo? Talvez: "Afastai-vos de mim, vó ombreiros que é contra a lei, ou talvez " pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que estão fazendo".  Levando esta discurssão mais a frente, é fato, Jesus não participou de política na sua época. Mas colocando um pouco de lado as quetões religiosas que dominam este momento da política, se é que é possível, não é preciso ser tão inteligente em assuntos políticos para perceber que isso tudo são estratégias da campanha, quem sabe até para se não ganhar o apoio do PV, ao menos ganhe o apoio da Marina. Afinal, numa política suja e corrupta como a brasileira, parece que tudo é possível e válido para chegar a presidência, vale até apelar para a mistura de religião com política, fazendo assim com que padres e pastores passem a influenciar seus fiéis para votarem nos seus canditados principalmente não só por defender questões religiosas, mas também para defender os seus lucros futuros que o novo governate do Brasil poderá lhes assegurar visto que hoje religião virou praticamente comércio. E já que estamos falando de política e religião, nada melhor do que terminar dizendo, na política agora quase tudo está sendo possível, e que impossível só, é os políticos mudarem da água pro vinho.

 
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