A pouco mais de três semanas para a votação do segundo turno, dois assuntos têm preocupado tanto Dilma Rousseff (PT) quanto José Serra (PSDB). Além do cobiçado apoio de Marina Silva (PV), o tema aborto ganhou ainda mais força esta semana, diante de muitas polêmicas de ambos os lados. Nesta quinta, Dilma pediu um direito de resposta à "TV Canção Nova", depois que um padre disse em Missa que ela apoiava o aborto e que "o Brasil ia piorar" se ela fosse eleita. Horas depois, o PT se manifestou dizendo que o tucano Serra tem o mesmo posicionamento sobre o tema. Pela manhã desta quinta, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, disse que não é positivo polarizar o debate eleitoral em torno da questão do aborto. Mas, para o cardeal, que também é membro da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, os candidatos devem apresentar claramente suas ideias sobre o tema. Na internet, as manifestações são das mais diversas.
O nome aborto chegou a ser um dos tópicos mais comentados no Twitter, além de movimentos como #Dilmanão, #Dilmabrasil, e #AilatoSerra, vafendo referência ao grupo terrorista Aiatola. Agente sabe que a política no Brasil é uma coisa suja, vergonhosa e corrupta. Mas o que está ficando mais feio, mais nogento, é ver a população agora, principalmente religiosos iniciarem praticamente uma guerra. È verdade que a política em si é uma guerra, e que agora está ficando mais perigosa. È inidimicível ver agora católicos fazendo campanha para o Serra, Evangélicos divididos entre a Marina e o Serra, a população menos favorecida do lado do PT, e no meio desse tiroteio de mentiras e verdades fica o país que mais uma vez confirma, que cada vez mais, as religiões e os políticos, são tudo farinha do mesmo saco. Afinal, acho que até quele discurso de que religião e política não se mistura acabou. Me diz, o que têm haver, um padre questionar um canditado no meio de uma missa? O que tem haver um pastor manifestar preferência por outro canditado no meio de uma pregação? Só para lembrar, Jesus não participou em política no tempo em que esteve na Terra. E mais, nesse jogo de religião e política onde cada uma procura defender o seu lado, quem sai perdendo é o Brasil, e depois não adinata chorar se eleger o canditado errado. Pois falamos muito deles, mais pouco fazemos na hora de votar. Então seria ótimo, que as religiões ficasem de fora da política suja em que convivemos, e que cada religioso vote como cidadão, pois quanto ao aborto e outras questões ploíticas-religiosas podem ser muito bem discutidas depois, afinal, se já fizemos imptman de um presidênte, não custa nada fazer outro.
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