A Semana da Moda de Milão terminou nesta terça-feira, nas apresentações e nas passarelas acompanhamos de perto o que é tendência para a próxima estação. O SRZD, fonte desta notícia, cobriu o evento e acompanhou de perto o que será tendência nas próximas estações com teztos de sua correspondente Danielle Sousa. Sem dúvida o branco vai reinar, mas o colorido do verde, azul, amarelo e laranja, na maioria das coleções, é bem forte e luminoso. Outro detalhe que não vai faltar nas vitrines são peças totalmente de crochê ou com alguns detalhes do artesanato. Falando dos tecidos, destaque para o linho, que marcou presença em quase todas as coleções, ao lado da seda e da organza. Também não podemos deixar de falar nas transparências, os estilistas sugerem peças que valorizem as roupas íntimas. Saias e vestidos são curtíssimos ou longos, chegando até no tornozelo e muitos com fendas sensuais. Para os dias em que o calor não é forte os estilistas sugerem longos casacos. Falando de acessórios, o cinto marcando a cintura foi usado por praticamente todos os estilistas e em algumas coleções é só um up para o visual.
Milão continua sendo a capital da Moda, mas depois dessa semana perde o brilho do evento que movimentou milhões de euros e atraiu olhares do mundo todo. A Montenapoleone, rua conhecida mundialmente por reunir as lojas das grifes mais importantes de consumo de luxo, durante uma semana era só glamour, mulheres e homens circulavam e compravam, usando o seu melhor estilo festa, modelos eram vistas de um lado para outro, provavelmente acertando detalhes para os desfiles. As mulheres sem economizar no salto e na maquiagem. O mundo da moda não é fútil, é business. Durante uma semana, Milão foi tomada por compradores de toda parte do mundo, apaixonados pelas grifes italianas e carregados de cartões de crédito. O setor de vestuário italiano, assim como o de calçados, vem passando dificuldades e a luz no fim do túnel desse mercado de luxo é a China. As empresas italianas de roupas de grife cresceram 12% em Pequim. A China está prestes a se transformar no maior mercado de bens de luxo do mundo. O reflexo dessa mudança ficou visível principalmente nos desfiles, onde chineses "roubaram" a primeira fila dos italianos.
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