Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, provou que os modos de navegação segura de programas como o Mozilla Firefox, Internet Explorer, Google Chrome e Apple Safari podem não ser tão eficientes quanto o esperado. De acordo com o cientista da computação Dan Boneh, sites com sistemas complexos de segurança e plug-ins específicos podem comprometer o desempenho do recurso. O modo seguro, presente nas últimas versões dos navegadores de internet, tem como objetivo permitir que as pessoas acessem sites sem que os mesmos fiquem gravados na memória da máquina, garantindo sua privacidade. Ele é responsável por apagar imagens, e pedaços de código – conhecidos como cookies – que registram a passagem e as preferências do visitante em uma determinada página. A pesquisa aponta que sites que empregam padrões diferenciados de segurança podem confundir o mecanismo por trás do recurso, deixando rastros dos hábitos do usuário na internet. Plug-ins e add-ons – programas usados para incrementar as funções do navegador – podem gravar informações que não são apagadas. De acordo com o especialista, esses problemas “chegam a eliminar completamente os benefícios da navegação privada”. (Fonte: Veja).
