Após 12 horas de negociações, terminou na manhã desta segunda-feira o sequestro de um ônibus turístico na capital filipina Manila. O líder do Executivo de Hong Kong, Donald Tsang, disse que sete residentes da região administrativa chinesa foram mortos nesta segunda-feira (23). O sequestrador - um ex-policial armado com um fuzil e outras armas de menor porte - também foi morto, com um tiro na cabeça. Inicialmente, havia 25 pessoas - 22 turistas e três filipinos - no ônibus. Nove delas foram libertadas ao longo do dia, entre elas três crianças. O motorista conseguiu fugir pela janela. A polícia quebrou os vidros do veículo e tentou invadi-lo, mas foi recebida a tiros. O sequestrador, identificado como Ronaldo Mendoza, de 55 anos, era um detetive expulso da corporação por acusações de roubo e tráfico de drogas.
O veículo estava parado em Parque Luneta, no centro de Manila, quando Mendoza chegou. O homem teria pedido carona ao motorista antes de sequestrar o veículo e levá-lo a uma estrada próxima à praça Rizal, um dos locais mais visitados da cidade. Ele exigia seu emprego de volta para libertar os reféns, segundo a imprensa local. O líder do Executivo de Hong Kong, Donald Tsang, ainda disse que o incidente foi uma "tragédia de grandes proporções", e expressou decepção com o manejo do incidente por parte das autoridades filipinas. "A forma como ele foi tratado, em especial o resultado, acho que é decepcionante", disse Tsang.