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Atos em 10 cidades vão pedir que pastor deixe Comissão de Direitos Humanos

08 março 2013

A eleição do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara motivou internautas a marcarem manifestações em menos dez cidades. Pela rede social Facebook, a maior parte das manifestações foi marcada para acontecer no sábado (9) e prometem ser um ato de repúdio ao comando do pastor evangélico no colegiado. Em São Paulo, onde o ato está marcado para acontecer na avenida Paulista, na região central da cidade, 17 mil pessoas confirmaram presença no site do evento. Também há atos convocados no Rio, em Porto Alegre, em Salvador, em Feira de Santana, em Fortaleza, em Juiz de Fora, em Uberlândia, em Curitiba, em Brasília e até em Buenos Aires, na Argentina. Feliciano foi eleito ontem presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara com 11 votos dos 18 possíveis. Com quórum de 12 votantes, apenas um deputado votou em branco. 

Representantes de PT, PSOL e PSB deixaram a reunião antes mesmo de a votação ser convocada. Pouco mais de uma hora depois de iniciada a sessão, o deputado Domingos Dutra (PT-MA), agora ex-presidente da comissão, renunciou ao cargo e abandonou a reunião. Alvo de polêmica por declarações consideradas homofóbicas e racistas, Feliciano, que é pastor evangélico, responde uma ação penal e um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal). Na ação penal, ele é acusado de estelionato por ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul, mas não comparecer aos eventos. No inquérito, Feliciano responde por preconceito e discriminação por uma fala supostamente homofóbica em uma rede social. Ele já foi alvo de outro inquérito por injúria que foi arquivado no fim do ano passado.

 Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em 2008, Feliciano e um assessor firmaram um contrato para os shows religiosos, forneceram uma conta para o depósito da produtora, mas não compareceram. Um dia antes do show, o deputado enviou um e-mail confirmando sua presença, mas a investigação comprovou que ele já tinha outros compromissos agendados. Além de ser preconceituoso, é um picareta. Esse tipo de escolhas do senado brasileiro não deveria nem mesmo nos assustar mais, embora os protestos deva continuar existindo. Mas é que se o Renan Calheiros, fez o que fez, e agora é presidente desta mesma pagaça, não é de adimirar que o senado seja composto por pessoas de péssimas qualidades, dissimuladas, caras de pau e tantos outro atributos, só não vou citar aqui ladrão, porque nem vale, pois já é de lei, tem que ter.

 
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