Virou uma febre essa história das emissoras comprarem a coisa pronta. É meio assim, paga e acabou. Dá muito menos trabalho. E ninguém fica esquentando a cabeça. Hoje são poucas as emissoras que se preocupam em criar algum formato, muito embora se saiba que o mercado lá fora, de algum tempo aderiu à mesma onda. E se mostra sempre muito receptivo. Via de mão dupla. Verifica-se, portanto, que a preguiça se alastrou pelo mundo. É o indispensável e só. E com isso se dão bem as empresas especializadas em vender programas. Já há uma indústria por atrás disso, o que também não impede um desavisado qualquer de levar gato por lebre. Hoje, constata-se, uma mesma ideia apresenta quatro ou cinco variações. E nem é preciso chegar a “Casa dos Artistas”, que foi uma cola descarada, mas será que alguém duvida que “A Fazenda” é um “Big Brother” disfarçado? E é tudo mais ou menos por aí. Salvo raras e honrosas exceções, hoje o que existe são dois ou três conteúdos diferentes e o resto vivendo na cola. Criatividade próxima de zero. (Fonte: Flávio Ricco, colunista). E se para dar mais exemplos de péssima criatividade da tv brasileira, pegue aí o Tudo È Possível da Record mistura com o Domingo legal do SBT, ambos tem quadros semelhantes, sem contar que o Domingo Legal do SBT já se mistura com o programa do Gugu na Record com os mesmissímos quadros, graças a incopetência da Record que faz do Gugu e eu programa serem chatos a bessa. E mistura mais, porque depois do sucesso do CQC na Band, agora tem os legendários, que ao contrário do humorístico da Band, é muito ruín. Sem falar ainda nas séries da tv americana que invadiram a tv brasileira, a Globo tá comprando um monte, e o SBT segue atrás, cantando tudo também. E a conclusão disso tudo? Na tv nada se cria tudo se copia.
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