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Críticas e elogois a 2 Lançamentos de CDs: Shakira e Backstreet Boys

18 outubro 2009


Muita coisa aconteceu desde que a colombiana Shakira estreou na cena musical, em 1996, com Pies Descalços. Ainda tímida, mas já arriscando a mistura entre pop e ritmos latinos que a consagraria em um mercado musical saturado de novos talentos pop, Shakira mostrou desde cedo que vinha para ascender na primeira oportunidade que aparecesse. Quatro anos depois do lançamento do bem sucedido Oral Fixation Vol.2, a cantora retorna com She Wolf, que chega às lojas pela Sony Music. As doze faixas do álbum não vão desagradar os fãs que esperam por muito pop dançante e melodias sensuais, mas pode decepcionar àqueles que esperavam que a cantora fosse além do pop genérico para buscar ritmos latinos diferenciados e que trouxessem estilos mais complexos. E foi a própria Shakira que justificou as expectativas em relação a She Wolf, já que declarou diversas vezes que o álbum seria diferente de tudo que já havia feito, com muitas batidas eletrônicas, percussão e a influência direta de ritmos da Colômbia, da África e da Índia, garimpados em parceria com o produtor Pharrel Williams Entretanto, infelizmente, She Wolf não cumpriu estas expectativas, porque em suas doze faixas não se vê nenhuma das influências citadas , embora de fato o álbum seja mais dançante e com mais batidas do que os anteriores da cantora. Mas toda essa variedade étnica fica apenas na tentativa, com Shakira arriscando em alguns ritmos ciganos, por exemplo. Mas é muito pouco para uma artista pop com o calibre da cantora colombiana, que já provou saber fazer pop latino de qualidade. Mas realmente o novo album da cantora apesar de não ser tão ruim, mas decepcionou mesmo, e ficou faltando uma pegada a mais mo estilo Sakira em início de carreira.



Infelizmente o tempo passa para todos. Nick Carter, Howie Dorough, A.J.McLean e Brian Littrell não são mais os meninos que tornaram-se o maior sucesso comercial de um grupo vocal em todos os tempos, tendo vendido mais de 100 milhões de discos ao redor do mundo. Mas o envelhecimento natural dos quatro remanescentes da formação não tirou seu potencial para hits massivos e nem diminuiu seu impacto sobre as fãs histéricas que continuarão amando os Backstreet Boys. Onze músicas integram este This is Us, que se não tem o mesmo apelo comercial pela mudança dos tempos e do foco da indústria musical, pelo menos vai balançar o coração de quem já era fã dos quatro e não mudou drasticamente seu gosto musical ao deixar a adolescência. Com This is Us, os Backstreet Boys não deram um grande salto evolutivo ou arriscaram mexer com a fórmula que os consagrou. O título do álbum já passou o recado por si só, com o grupo avisando aos fãs que eles continuam em pé. Com o inevitável revival dos anos 90 batendo à nossa porta, o quarteto tem uma forte chance de voltar ao topo das paradas. Pois é, o tempo passa e pode lever com ele o sucesso de antigamente, mas quem é realmente
é bom e faz músicas de qualidade permanece sempre na memória de quem apracia boas músicas, não sei se este será o caso desses garotos, já não tão garotos assim, mas nada melhor do que deixar o público responder a esse novo trabalho do rapazes.

Autor: WILKE LIMA

Anônimo disse...

This Is Us é perfeito!Eles estão cada vez melhores,alias sempre fizeram músicas boas e CDs marcantes...e vão continuar fazendo e nós fãs consagrando

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