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Papa se despede do Brasil, deixando críticas a Igreja e a Bispos, e que jovens sejam revolucionários



O papa Francisco disse neste domingo (28), em seu último discurso no Brasil, já sentir saudades do "sorriso aberto e sincero" das pessoas que participaram da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Em seguida, ele embarcou na base aérea do Galeão, na zona norte do Rio, em direção a Roma. O pontífice fez questão de citar as visitas ao hospital da Ordem Terceira, na quarta-feira (24), e à favela de Varginha, na quinta (25), ambos na zona norte da capital fluminense. Ao fim do discurso, ele afirmou que "o papa vai embora e diz um 'até breve' com saudades". Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades", completou. Assim como fez em praticamente todos os seus discursos, Francisco pediu que os católicos brasileiros rezem por ele: "Este papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!". 

Mais cedo, em um duro e longo discurso, considerado o principal de seu pontificado até agora, durante o encontro com o Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) no Rio de Janeiro, o papa Francisco foi firme ao criticar o quadro atual da Igreja Católica, definida por ele como “atrasada” e mantenedora de “estruturas caducas”. Sem meias palavras, o religioso defendeu a modernização da fé e argumentou que é chegada a hora de a Igreja deixar de viver de tradições ou de vender esperanças para o futuro. "Toda a projeção utópica (para o futuro) ou restauracionista (para o passado) não é do espírito bom. Ainda segundo o pontífice argentino, a instituição precisa abandonar seus “vícios e tentações” para recuperar a credibilidade e reconquistar os fiéis. Também pediu para que os jovens católicos sejam revolucionários. 


A superação dessa crise, opinou ele, exigirá bispos com novas atitudes, para "guiar" e não comandar. "O perfil do bispo deve ser de pastores, próximos das pessoas, homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham ‘psicologia de príncipes’”, sugeriu. E durante todos esses dias aqui no Brasil, deu para perceber que o Papa Francisco, além de suas frases feitas como por exemplo "Jesus está com os jovens", ele está preparado para incentivar novas mudanças na igreja. Também não tem medo de criticar a própria igreja, bem como de defendê-la diante de assuntos polêmicos como o homossexualismo, não ficando em cima do muro por medo de perder féis.  Aliás, falando nisso, o que se viu aqui no Brasil, foi que a Igreja precisava mesmo de um Papa como este, que tentasse se aproximar mais dos católicos, e se interessasse mais pelo mais pobres, como o próprio afirmou algumas vezes em discurso. 

Também  para tentar renovar a fé de muitos e lógico para tentar evitar ainda mais a diminuição do público católico no Brasil que vem perdendo espaço cada vez mais para o comércio forte que é as igrejas evangélicas no Brasil.  Mas embora o Papa queira mudanças na Igreja, parece que uma coisa fica bem evidente na cultura católica, fazer pouco uso da Bíblia, aliás parece ser mais doutrinas do que ensinamentos. Mas de fato, o Papa Francisco realmente foi diferente, foi menos celebridade, e mais pé no chão, mais simples,porém diante de suas frases feitas como tanto vimos em seus discursos e as suas críticas a Igreja, então só posso terminar com uma frase a que tantos os brasileiros conhece: O Papa ( è) foi Pop, o Papa não ( poupa), não poupou ninguérm, nem mesmo a sua própria Igreja. 

 
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