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Promotoria termina investigação sobre escândalo com Berlusconi

16 setembro 2011

A investigação sobre as festas privadas do Chefe de Governo italiano, Silvio Berlusconi, foi concluída nesta quinta-feira pela promotoria de Bari, no sul da Itália. Nestes eventos, especulava-se que prostitutas de luxo eram contratadas para animar as festas em troca de favores e contratos. A promotoria entregou, também, suas conclusões sobre o envolvimento do empresário Giampaolo Tarantini e da atriz Sabina Began no recrutamento de jovens para as festas. A promotoria acredita que Tarantini agia como intermediário para Berlusconi em troca de receber favores em empresas públicas e privadas. Além de Berlusconi, vários executivos da empresa italiana Finmeccanica estavam entre os beneficiários dos serviços. Entre eles estavam também o vice-presidente da região de Pullas e um banqueiro. Oito pessoas foram indiciadas pela exploração de prostitutas.

O Chefe de Governo italiano acabou não sendo indiciado pela justiça, já que manter relações com garotas de programa não é um delito na Itália. O escândalo das festas dadas por Berlusconi veio a tona em 2009, assim que uma das garotas contratadas, Patrizio D''Addario, gravou as noites passadas com o líder italiano. Pelo menos 30 mulheres foram levadas por Tarantini para a casa de Berlusconi, que as pagava e dava viagens de presente. Entre as prostitutas está Ruby, a jovem marroquina El Mahroug, que abriu o caso após acusação contra Berlusconi por prostituição de menor e abuso de poder. Ou seja, tudo acabou em Pizza e o Belusconi escapou mais uma vez.

 
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