Trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) deixará de ser uma opção e se tornará obrigação para os estudantes que se quiserem formar em Medicina no Brasil. É o que determina uma Medida Provisória editada pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira.
A regra serve para todos os cursos de Medicina, sejam públicos ou privados, e começa a valer para estudantes que entrarem na faculdade a partir de 2015. Com isso, além dos quatro anos de formação teórica e dos dois anos de estágio obrigatório em regime de internato, os formandos terão que passar mais dois anos trabalhando no SUS, sendo um no serviço de atenção básica e um nos serviços de urgência e emergência.
O objetivo da medida é melhorar a formação do médico e aumentar o efetivo de profissionais trabalhando no sistema público de saúde do país. O estudante será remunerado e precisará passar por esta etapa para obter uma inscrição provisória no Conselho Regional de Medicina. A medida é adicional ao projeto que traz médicos estrangeiros do país para atuar em locais preteridos pelos profissionais brasileiros. Mas essa medida ainda vai demorar já que os estudantes irão começar este segundo ciclo de formação em 2021. A medida é boa embora demorada, afinal, existem muitos profissionais recém formados que só querem trabalhar no serviço privado embora tenha se formado na educação superior pública. Mas de fato os problemas no SUS são muito grandes em todo país, mas este talvez não seja o momento de criticar a ações do governo, mas sim de prestar atenção para ver se essa medina será bem sucedida e se uma mais rápido ainda como trazer médicos estrangeiros vai funcionar, embora precisamos ainda mais investir nos profissionais deste país.