O gosto do brasileiro por dispositivos móveis foi comprovado em pesquisa recente feita pela F-Secure. No Brasil, que possui 256 milhões de linhas ativas segundo a Anatel, 35% afirmaram trocar de celular uma vez por ano, enquanto 32% o fazem a cada dois anos. O hábito é pouco comum entre os japoneses (4%), alemães (5%) e belgas (7%).
A pesquisa entrevistou usuários de banda larga em 14 países. Descobriu-se que 25% dos brasileiros declararam já terem tido o dispositivo móvel roubado ou perdido, índice considerado alto quando comparado à média mundial de 11%.
O Brasil só foi superado pela Índia nesse quesito, onde 35% das pessoas disseram já ter tido o celular ou outro dispositivo digital roubado ou perdido. O Japão é o país com o menor índice de perda e furto de aparelhos (2%), seguido por Alemanha (3%) e Finlândia (4%).
“O grande problema de ter o dispositivo roubado ou perdido é quando não existe o backup do conteúdo nele embarcado, sejam fotos, vídeos, mensagens ou outros documentos. A proteção ideal deve combinar ambos, o antivírus e também o backup. O hardware pode ser substituído, mas o conteúdo não”, afirma Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina. E tem ainda outro fator que ajuda ainda mais os brasileiros a trocarem de aparelhos constantemente e ele se chama consumismo, o que movimenta a economia e faz com que muitos, sem necessidade, acabem querendo ter sempre os aparelhos móveis de ultima geração.