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Estilistas bilionários da Dolce & Gabbana voltarão a julgamento na Itália

31 janeiro 2013

 Os italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, donos da marca de roupas, acessórios e perfumes Dolce & Gabbana, serão mais uma vez julgados por suspeita de sonegação fiscal. Após mais de quatro anos de investigações, os estilistas compareceram ao tribunal em dezembro do ano passado e foram inocentados. A decisão, porém, foi anulada pela Suprema Corte do país. A dupla, que tem como clientes a estrela pop Madonna e a modelo Naomi Campbell, é acusada de deixar de pagar cerca de US$ 500 milhões em impostos e US$ 1 bilhão em royalties após a transferência, em 2004, de suas marcas para uma holding dos próprios estilistas em Luxemburgo. Se condenados, os estilistas podem pegar até cinco anos de prisão. A promotora do caso, Laura Pedio, tenta convencer a Justiça de que ambos venderam suas marcas para a holding como forma de evitar o pagamento de impostos na Itália, onde as taxas para grandes empresas estão entre as mais altas do mundo. 

O caso dos estilistas é mais um dos capítulos da cruzada contra a sonegação fiscal empreendida pelo governo italiano. Esse esforço envolve também ações policiais em locais frequentados pela alta sociedade, como marinas de iates e luxuosas estações de esqui. Em entrevista ao jornal "Women's Wear Daily" em 2011, Dolce, 54, e Gabbana, 50, negaram as acusações. "Nossa consciência está tranquila", afirmou Gabbana na ocasião. "A decisão está nas mãos de Deus. Nós fingimos que ela não existe. Não passa diariamente pela nossa cabeça." E no resumo da história, tanto os estilista quanto o governo italiano, ambos estão fugindo da crise econômica. O governo defendendo o seu lado, e os estilista procurando não se afundar em uma crise financeira, tantando evitar os impsotos.

 
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