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7 ERROS QUE ELIMINARAM O BRASIL DA COPA

02 julho 2010

É sempre mais fácil criticar depois, mas a seleção de Dunga foi suficientemente 'cornetada' antes e durante a Copa, de maneira que os erros cometidos na partida contra a Holanda não surpreenderam os observadores mais atentos. Abaixo, uma seleção dos sete mais notórios observados pela reportagem do UOL Esporte. No texto a seguir a base das palavras é da repotagem da Uol, mas aqui no blog o texto teve pequenas modificações devido algumas opiniõe minhas. Para quem quiser ver o texto original da Uol clique aqui, mas posso garantir que ninha modificações estão ótimas, e como diz o Dunga, com coerência.

POUCA CRIATIVIDADE

Já em maio, ao convocar a equipe que ia à Copa, Dunga deixou clara a sua prioridade: um meio-campo marcador. Dos oito jogadores do setor, seis tinham características mais defensivas do que de criação. Kaká não tinha um substituto à altura. Não à toa, o lateral Daniel Alves entrou em todas as partidas na função de meia. Só porque deu certo na copa das confederações, Dunga achava que ia dar certo na Àfrica também, e talvez tenha sido traído por sua própri coerência.

DESCONTROLE

Com dez em campo e perdendo o jogo, o Brasil mostrou impressionante desequilíbrio. Até Robinho quis brigar com os holandeses. O capitão Lucio não fez um único gesto no sentido de acalmar o time ou mostrar comando. Em sua terceira Copa, Kaká e Gilberto Silva igualmente se omitiram. Não houve um brasileiro em campo capaz de orientar os demais, acalmá-los ou mostrar liderança. E o comportamento em campo refletia o mesmo comportamento temperamental e nervoso Dunga.

MELHOR DEFESA DO MUNDO

Louvada em verso e prosa, a zaga brasileira mostrou, de fato, grande qualidade contra adversários de menor expressão, mas falhou seriamente na partida decisiva. Julio Cesar, “melhor goleiro do mundo”, e Felipe Melo foram na mesma bola no lance do primeiro gol holandês. No segundo, Sneijder, com 1m70, não precisou nem sair do chão para cabecear na direção do gol brasileiro. E o que provou que por mais que exista uma defesa melhor do mundo, de nada adianta se não houver ousadia no ataque, o que bem faltou ao Brasil.

DESTEMPERO DE FELIPE MELO

A expulsão de Felipe Melo era considerada certa em qualquer casa de apostas. A dúvida era saber em que jogo ocorreria. Acabou sendo numa partida decisiva. O volante já tinha deixado a marca da sua chuteira em Pepe, na partida contra Portugal, mas mereceu apenas um cartão amarelo. Contra a Holanda, quando o Brasil perdia por 2 a 1, deu um pisão em Robben e corretamente ganhou um cartão vermelho direto. E até que veio tarde a expulssão, pois apesar de algumas boas atuações no passado rescente, Felipe só foi a copa para bater nos adversários.

KAKÁ PELA METADE

Numa situação normal, o camisa 10 da seleção talvez fosse poupado no início da Copa. Mas Dunga apostou todas as suas fichas nele e Kaká acreditou que seria o protagonista deste Mundial. Em más condições, passou uma boa parte da fase de preparação se recuperando fisicamente e jamais encontrou a forma perfeita durante o torneio. Apesar de ter dado assistência em três gols brasileiros, o meia só não foi um grande decepção porque se esforçou bastante mesmo não estando em condições, e que mesmo que se estivesse, seria difícil carregar esta seleção nas costas, mas para ele e para toda a equipe não faltou esforço, mas sim ofensividade, coisa que não foi priorizada pelo técnico.


DUNGUISMO

O técnico da seleção implantou uma filosofia de trabalho na contramão de todas as tradições do futebol brasileiro. Fez o elogio da marcação perfeita, do posicionamento rígido, criticou o individualismo, desprezou o futebol-arte e, pragmático, mirou exclusivamente o resultado. O Brasil teve poucos momentos de bom futebol na África do Sul, e não compensou o torcedor com a vitória final.



MUNDO PARALELO

A euforia e a confusão na fase de preparação da Copa de 2006 foram eleitas, quatro anos depois, como as causas da derrota na Alemanha. A imprensa foi escolhida como inimigo preferencial. O mundo exterior à seleção se transformou numa ameaça constante – nem os parentes dos jogadores deveriam vir à Copa, recomendou Dunga. Isolada como num quartel, a seleção viveu uma realidade paralela na África do Sul. Foi a implantação da "Ditadura Dunguista", e que se isolou de tudo e de todos comtaminando os jogadores, e que no fim, com badalação e sem badalação parou nas mesmas quartas de finais da copa. E devido a não aguentarem as críticas, tudo passou então a ser cupa da imprensa, que dava um duro danado para infromar os brasileiros, mas que também não era santa, é verdade, mas que jamais atrapalhou o trabalho da seleção, mas pelo contário, foi atrapalhada e impedida de trabalhar, mesmo que de leve algumas vezes.





 
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