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Alemanha e França orientam internautas a abandonar o IE
A Microsoft pode se tornar a maior prejudicada no meio da polêmica entre a Google e a China. Com a revelação de que falhas no Internet Explorer foram utilizadas por hackers para lançar ataques contra o Google e outras 20 empresas na China, os governos da França e da Alemanha recomendam que seus cidadãos procurem outros programas para navegar pela internet. A falha no Internet Explorer foi descoberta pela McAfee e reconhecida pela Micrisofit na semana passada. O alerta da Secretaria Federal de Segurança da Informação da Alemanha foi dado na sexta-feira e seguido pelo Certa, o centro francês de combate a ataques cibernéticos, nesta segunda (18 ). Paris orienta os internautas a evitarem todas as versões do Internet Explorer. Todas as máquinas afetadas utilizam o Internet Explorer 6, de acordo com a Microsoft. As versões mais recentes do browser também são vulneráveis, mas têm sistemas de proteção mais sofisticados, garante Cliff Evans, diretor de segurança da empresa, em entrevista à BBC. Segundo a Microsoft, o risco para os usuários é baixo e pode ser minimizado com mudanças nas configurações de "zona de segurança", que deve ser marcada para "alta'. Essa opção, no entanto, torna a navegação mais restrita. Mudar para outros navegadores, no entanto, também não é uma solução perfeita. Analistas afirmam que todos eles estão sujeitos a falhas e problemas de segurança. Além disso, alguns sites funcionam apenas no Internet Explorer ou ficar com diversas funções e com a visualização prejudicada em browsers alternativos, como o Firefox e o Chrome.
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