Foi confirmado o que todos previam. Durante a conferência da Apple nesta quarta-feira (27) em San Francisco, o co-fundador da empresa, Steve Jobs, subiu ao palco para apresentar seu novo produto. No espaço para algo entre o iPhone e um Macbook, encaixa-se o tablet, chamado simplesmente com óbvio nome de iPad. É um aparelho que roda aplicativos do smartphone, tem vídeos em HD e leitor de livros digitais. Mas é também um aparelho que se assemelha a um iPhone grande, mas com óbvias mudanças. A área de trabalho pode ser modificada. "O que esse aparelho faz é extraordinário. Você pode navegar nele. É a melhor experiência na web que eu já tive", disse Jobs na coletiva. "Bem melhor do que um laptop e um telefone. Você pode movimentá-lo o quanto quiser. Ver uma página inteira é fenomenal", diz. O teclado é virtual, como no iPhone, mas bem mais espaçoso. Há o iTunes também (que se assemelha ao player da versão para computadores), e o YouTube, com o qual o tablet consegue sem problemas lidar com vídeos em alta definição (HD). O navegador se assemelha a um Safari Mobile - como a do smartphone da apple. Mas, mais uma vez, não há a presença do plugin Flash, da Adobe. O aparelho tem 1,27 cm de espessura, tem tela totalmente multitoque de 9,7 polegadas e pesa 680 gramas. Chip de 1 GHz da Apple, capacidade de armazenamento de 16 a 64 GB, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 2.1 + EDR, acelerômetro, bússola, microfone, auto-falante, conector de 30 pinos e bateria com duração de dez horas e "acima de um mês" em modo de descanso. A ferramenta de e-mails parece bem intuitiva, com a coluna esquerda lateral exatamente como a do aplicativo para iPhone, enquanto a mensagem é mostrada à direita. Funciona como um cliente de e-mails funcional e intutivo. O aplicativo de mapas possui zoom de forma rápida e sem engasgos, o que significa o processador de 1 Ghz Apple A4, da própria empresa - poderoso para rodar aplicativos assim. Até mesmo a função Google Street View está presente. É possível rodar aplicativos para iPhone também, em uma janela de mesma resolução do smart. Mas há possibilidade de colocar os softwares em tela cheia. O aplicativo do Facebook mostrado pareceu estranho por ficar tão grande. Mas games, rodando com o plugin OpenGlS, rodam bem e suave.
Quem já tem softwares para o iPhone pode simplesmente sincronizar com o iPad. A partir desta quarta-feira, a Apple estará liberando um kit de desenvolvimento do telefone que permite que programadores trabalhem também para a resolução da tela do tablet. Em caráter experimental, produtoras foram convidadas há duas semanas pela Apple para desenvolverem na resolução do novo aparelho. A primeira exibida foi a conhecida produtora de games para celulares, Gameloft, que mostrou o seu FPS (tiro em primeira pessoa) Nova, mas sem grandes modificações. Ainda na área de games, a Electronic Arts (na sua divisão EA Mobile) também compareceu, mostrando uma versão do Need For Speed Shift com visuais melhorados para HD. Já a liga de baseball, a MBL, trouxe um aplicativo sobre o esporte, adorado nos Estados Unidos.
Outra foi o grupo The New York Times, que preparou um aplicativo "especial" para o iPad, com um layout exatamente igual ao do jornal impresso. A diferença é que vídeos embedados nos artigos podem ser rodados, em vez de meras imagens estáticas. Já aplicativo Brush, no qual o usuário pode "pintar" a tela com o movimento dos dedos, impressionou pela riqueza de detalhes. Mas uma grande rasteira na Amazon é a exibição do aplicativo iBook, que permite transformar o tablet em um leitor de e-books. A loja iBook Store permite comprar e baixar os livros digitais diretamente ao iPad. Sim, parece muito com um iPhone gigante. Mas é um aparelho do qual Steve Jobs parece ter o maior orgulho. Não parece possui suporte à várias tarefas ao mesmo tempo (multitasking), mas ainda há de se confirmar isso. Uma coisa é certa: Steve Jobs e a Apple enterraram de vez o conceito de netbook e e-readers - juntos.
Quem já tem softwares para o iPhone pode simplesmente sincronizar com o iPad. A partir desta quarta-feira, a Apple estará liberando um kit de desenvolvimento do telefone que permite que programadores trabalhem também para a resolução da tela do tablet. Em caráter experimental, produtoras foram convidadas há duas semanas pela Apple para desenvolverem na resolução do novo aparelho. A primeira exibida foi a conhecida produtora de games para celulares, Gameloft, que mostrou o seu FPS (tiro em primeira pessoa) Nova, mas sem grandes modificações. Ainda na área de games, a Electronic Arts (na sua divisão EA Mobile) também compareceu, mostrando uma versão do Need For Speed Shift com visuais melhorados para HD. Já a liga de baseball, a MBL, trouxe um aplicativo sobre o esporte, adorado nos Estados Unidos.
Outra foi o grupo The New York Times, que preparou um aplicativo "especial" para o iPad, com um layout exatamente igual ao do jornal impresso. A diferença é que vídeos embedados nos artigos podem ser rodados, em vez de meras imagens estáticas. Já aplicativo Brush, no qual o usuário pode "pintar" a tela com o movimento dos dedos, impressionou pela riqueza de detalhes. Mas uma grande rasteira na Amazon é a exibição do aplicativo iBook, que permite transformar o tablet em um leitor de e-books. A loja iBook Store permite comprar e baixar os livros digitais diretamente ao iPad. Sim, parece muito com um iPhone gigante. Mas é um aparelho do qual Steve Jobs parece ter o maior orgulho. Não parece possui suporte à várias tarefas ao mesmo tempo (multitasking), mas ainda há de se confirmar isso. Uma coisa é certa: Steve Jobs e a Apple enterraram de vez o conceito de netbook e e-readers - juntos.