O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi preso nesta quarta-feira em uma operação conjunta da Polícia Federal e da polícia italiana. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão, ele estava foragido desde 15 de novembro.
Pizzolato estava inscrito na lista de procurados da Interpol, que emitiu alerta vermelho para os 190 países membros no ano passado. Ele deixou clandestinamente o Brasil dias antes de o STF emitir sua ordem de prisão. Fazendo uso de sua dupla cidadania, o mensaleiro se escondeu na Itália.
A fuga foi feita pelo Paraguai, na cidade fronteiriça de Pedro Juan Caballero. De lá, teria seguido para a Argentina e embarcado em um voo para a Europa. Na manhã de 15 de novembro do ano passado, quando era esperada sua apresentação na Polícia Federal do Rio de Janeiro, o advogado Marthius Lobato telefonou para o delegado de plantão, Marcelo Nogueira, avisando que Pizzolato estava na Itália.
Ele foi considerado culpado dos crimes de peculato, corrupção ativa e formação de quadrilha. Com sua pena de doze anos e sete meses de prisão, iniciaria o cumprimento da pena em regime fechado no Brasil. E agora a Itália poderia dar o troco no Brasil pelo caso Cesari Battisti em que o Brasil se recusou a devolver para a Itália para ser julgado pelos seus crimes. Mas Isso não deve acontecer, e num gesto de "aprende Brasil como se faz", a Itália vai mandá-lo de volta ao Brasil e aqui esperamos que ele fique preso.
