(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou que a Rússia "violou as normas internacionais" ao lançar forte presença militar na Crimeia.
"Estamos controlando de perto o que acontece na Ucrânia. A ação da Rússia não é um sinal de força", apontou. "Estamos consultando nossos parceiros internacionais. A comunidade internacional condenou as ações da Rússia", acrescentou.
Para Obama, as justificativas de Vladimir Putin não enganam a ninguém e a Rússia está considerando o uso da força para exercer sua própria influência.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, por sua vez, disse que seu país "não busca se confrontar com a Rússia". Mas concordou que "os pretextos russos não podem ser apoiados", já que não tem evidências disso....
Putin disse nesta nesta terça-feira (4) que a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich pelo Parlamento da Ucrânia foi um “golpe inconstitucional”, uma “tomada militar do poder”.
"Só pode haver uma avaliação sobre o ocorrido em Kiev e na Ucrânia: é um golpe de Estado anticonstitucional, uma tomada de poder pelas armas", disse Putin em suas primeiras declarações públicas desde a destituição do presidente Viktor Yanukovitch.
O presidente russo disse que, por enquanto, não há necessidade de uso de força militar na Crimeia, mas reforçou que a Rússia tem a opção de fazê-lo. Ele também afirmou que o uso de força será feito apenas como último recurso, e que seu país irá fornecer ajuda financeira à Crimeia. e ao que tudo indica, começou uma disputa para ver que vai ajudar a Ucrânia, mas ajudar? Talvez é uma briga de cachorro grande para ver quem vai denominar as idéias, ditas as regras na Ucrânia.