As manifestações realizadas nesta quinta-feira levaram cerca de 1 milhão de pessoas às ruas em 25 capitais do país. Em ao menos 13 delas foram registrados confrontos. O Rio de Janeiro foi a capital com maior número de pessoas, 300.000.
Em nove das capitais com confronto, houve também ataques ou tentativas de destruição de prédios públicos, como sedes de prefeituras e de governo e prédios da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça. Os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público começaram no início do mês e foram ganhando força em todo o país, sendo registrados vários casos de confrontos e vandalismo. Com isso, 14 capitais e diversas outras cidades anunciaram entre ontem e hoje a redução das passagens.
Em Brasília, um grupo de manifestantes forçou a barreira policial montada na entrada do Congresso Nacional, iniciando um confronto com a Polícia Militar, que revidou com bombas de gás lacrimogêneo.
No Rio, o protesto ficou tenso no início da noite. O problema ocorreu com chegada dos manifestantes em frente à prefeitura, no centro da cidade, ponto final da passeata.
Por volta das 18h50, morteiros foram disparados pelos manifestantes. Em resposta, a polícia disparou bombas de efeito moral. A cavalaria da PM avançou para dispersar pessoas que tentavam invadir a sede da administração municipal. Em Natal (RN), cerca de 400 pessoas entraram no Centro Administrativo do Estado, que reúne os principais órgãos públicos. Houve concentração de manifestantes em frente à Governadoria.
Um grupo menor, de rostos tapados, queimou objetos, formando uma fogueira na frente da rampa de acesso ao prédio.
Também arrancaram placas de sinalização e começaram a jogar algumas na fogueira.
Bombas e pedras foram atiradas contra os policiais. A polícia revidou com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Houve prisões.
Manifestantes tentaram invadir, em Fortaleza (CE), o Palácio da Abolição, sede do governo do Ceará, e depredaram o prédio. O local virou uma praça de guerra entre vândalos e Polícia Militar, com balas de borracha de um lado e coquetéis molotov de outro. Ao menos 30 pessoas foram presas, segundo a PM.
Também foram registradas situações de confrontos e depredações em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA), Vitória (ES), Belém (PA), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Teresina (PI) e Macapá (AP).
Após as manifestação, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu convocar uma reunião de emergência para as 9h30 de amanhã com seus principais ministros para discutir os efeitos das manifestações por todo o Brasil.
Na reunião, Dilma irá avaliar relatos da extensão dos atos nas cidades brasileiras.
A partir daí será decidida uma conduta de governo, como por exemplo medidas ao alcance do Ministério da Justiça ou até um pronunciamento oficial da presidente. ( As informações são da Folha SP). E até para realizar protestos neste paós em busca de melhorias é difícil. Como se não bastassem partidos políticos e vários políticos brasil a fora tentando se promover as custas das manifestações, ainda temos que ver marginais, vagabundos, vândalos e arruaceiros fazerem baderna, destruírem o patrimônio público e promoverem a violência. Na hora que os brasileiros resolvem demonstrar a sua força, ainda tem que arrumar mais forças ainda para lutar contra os próprios brasileiros irresponsáveis e burros que só querem promover a violência. Mas na maiorias dos protestos por todo o país, o brasileiros estão de parabéns por suas manifestações pacíficas e por mostrar mais uma vez a sua força e mostrar que quando querem, sabem ssim lutar por um país melhor.