O rock and roll nunca morre, dizem os fãs do gênero. Mas ser roqueiro parece ser uma ocupação perigosa. Segundo um estudo feito pela Universidade John Moore, de Liverpool (Inglaterra), os roqueiros morrem antes da média da população.
Foram estudados 1489 artistas de vários gêneros musicais, famosos entre 1956 e 2006 - de Elvis Presley a Arctic Monkeys. 137 desses artistas (9,2% do total) morreram. O índice está bastante acima do restante da população. Outro fato apontado pelo estudo é que quem segue carreira solo morre antes de quem toca numa banda.
O estudo derrubou um mito: a chamada "maldição dos 27 anos. Janis Joplin, Jimmi Hendrix, Jim Morrison e Amy Winehouse morreram com essa idade.
No entanto, a idade média de morte é de 39 anos para roqueiros europeus e de 45 anos para os músicos nascidos nos EUA, segundo a pesquisa.
Porém, os europeus levam vantagem num ponto: quem consegue passar da idade fatídica (39 anos), tende a viver mais do que seus pares americanos. Os artistas europeus conseguem viver até 25 anos depois de atingirem a fama - uma prova disso são os Rolling Stones, que em 2012 completaram 50 anos de carreira. (Huffington Post). E será porque isso acontece? Fácil de responder. Quase sempre a combinação entre rock, alcóol e drogas é que determina esse ciclo talentoso e vicioso.