O governo da Bolívia vai processar a revista Veja por "injúria e difamação" pela publicação de uma matéria que vincula autoridades de La Paz, entre elas o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, com o narcotráfico.
A ministra boliviana da Comunicação, Amanda Dávila, atribuiu a reportagem a "uma campanha contra o governo, liderada por um partido conservador" do Brasil que apoia a concessão de asilo político ao senador boliviano de oposição Roger Pinto.
O político está asilado na embaixada do Brasil em La Paz há um mês, depois de alegar perseguição política por suas denúncias de corrupção contra algumas autoridades. Apesar do governo brasileiro ter concedido asilo a Roger Pinto, a Bolívia não autorizou sua saída do país.
A reportagem da Veja relata o suposto encolvimento de Quintana e da diretora da Agência para o Desenvolvimento de Macrorregiões e Regiões Fronteiriças Amazônicas, Jessica Jordan, com o narcotraficante brasileiro Maximiliamo Dorado Munhoz Filho.
Segundo a matéria, Quintana e Jordan se reuniram com Dorado antes dele ser preso em seu país e embora tenham entrado na residência do brasileiro em Santa Cruz "com as mãos vazias" teriam saído com duas maletas.
A revista atribui a informação a supostos informes da inteligência da polícia boliviana que teria sido dada por pessoas do partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) aparentemente desiludidos pela distorção do processo político. ( Fonte: Ansa Latina) E lógico que não é novidade ver a revista Veja defendendo interesses de alguém e tendo informações algumas vezes duvidosas e tendenciosas bem como outras vezes certeira. mas também, não coloquemos a mão no fogo por governo nenhum. Fato é que a revista brasileira sempre encontra informações onde alguns não a encontram e se algumas vezes são tão questionáveis assim, logicamente deve haver provas daquilo que se é publicado.