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Violência se espalha em bairros e em cidades de Londres.
Os tumultos de segunda-feira começaram no fim da tarde no bairro de Hackney, no norte de Londres, depois que um homem foi parado e revistado pela polícia, que não encontrou nada. Grupos de pessoas começaram então a lançar pedras e latas contra os policiais e a atacar carros da polícia com pedaços de madeira e barras de ferro. Lojas foram saqueadas e destruídas. Também nesta terça-feira (9), os confrontos chefaram nas cidades de Birmingham (centro), Liverpool (noroeste) e Bristol (sudoeste). A Scotland Yard anunciou a mobilização de mais 1.700 agentes para enfrentar os piores distúrbios na capital britânica em anos.
A onda de violência que teve início no fim de semana na cidade de Londres continua a se espalhar nesta segunda-feira. Relatos da imprensa inglesa dão conta de que o bairro de Croydon também virou foco de protestos e tem prédios em chamas. Segundo o jornal local "Croydon Guardian", manifestantes colocaram fogo em um edifício do bairro neste terceiro dia de protestos. Imagens divulgadas pela rede CNN mostravam que os bombeiros estavam com dificuldades para controlar as chamas, que já atingiam um prédio vizinho.
Estabelecimentos comerciais no bairro também foram alvo dos protestos, incluindo lojas de móveis e de instrumentos musicais. Relatos do "Croydon Guardian" afirmavam ainda que um ônibus havia sido incendiado na região por uma multidão de jovens que ficou assistindo o veículo queimar. Sobre os protestos, a ministra do Interior britânica, Theresa May, disse que os agentes destes distúrbios são criminosos e prometeu que os responsáveis serão levados à Justiça. Até o momento, 215 pessoas já foram detidas.
A Polícia Metropolitana de Londres (conhecida como Scotland Yard) disse que os incidentes são imitações de atividades criminosas, que começaram após um protesto pela morte de Mark Duggan, 29. A vítima seria pai de quatro filhos e popular na comunidade em que vivia. Duggan foi morto após ser abordado em um táxi por uma unidade que investiga crimes com armas de fogo no bairro. Os policiais não divulgaram detalhes do suposto tiroteio, em que um policial também foi ferido, mas prometeram uma investigação. Os protestos após a morte do jovem, ocorrida na última quinta em circunstâncias ainda não esclarecidas, foi pacífico inicialmente. Mas no sábado cerca de 500 pessoas se reuniram em frente à polícia em Tottenham. Alguns manifestantes jogaram garrafas com gasolinas, enquanto outros enfrentaram os policiais com tacos de
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