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Rebeldes captura filhos de Kadhafi. Em 24h foram 1300 mortos na Líbia
O coordenador do Conselho Nacional de Transição, Adel Dabbechi, que apoia a invasão rebelde à Trípoli, afirmou neste domingo (21) que o filho mais velho do ditador Muammar Kadhafi, Mohammed Kadhafi, se rendeu às forças rebeldes. Com a rendição, dois filhos do atual governante da Líbia estão sob poder das forças opositoras ao regime. Mais cedo, foi confirmada pelo Conselho a captura do filho mais novo de Kadhafi, Saif Al-Islam. “Nós demos instruções para tratá-lo bem, na intenção de que ele possa ser julgado depois”, afirmou o líder do Conselho Nacional de Transição, Mustapha Abd El Jalil. "Ele está em um local seguro com guarda reforçada, aguardando para ser levado à justiça", disse o representante em entrevista concedida em Benghazi, cidade tomada pelas forças opositoras no leste da Líbia. Pouco depois neste domingo, o procurador do Tribunal Penal Internacional de Haia também confirmou que Saif Al-Islam havia sido detido. "Recebi informações confidenciais afirmando que ele foi detido", declarou Luis Moreno-Ocampo.
O procurador disse ainda que o tribunal planeja para breve a transferência do filho de Kadhafi para Haia, na Holanda, onde ele deve ser julgado. Seif al-Islam era porta-voz do regime, já tendo sido apresentado em algumas ocasiões como o sucessor de seu pai. O líder líbio Muammar Kadhafi fez um segundo apelo neste domingo para que as pessoas "salvem Trípoli" da ofensiva rebelde, em gravação de áudio divulgada pela TV estatal líbia. "É a obrigação de todos os líbios. É uma questão de vida ou morte", afirmou. O ditador já havia feito um apelo similar mais cedo, enquanto as forças rebeldes começavam a adentrar a capital, quando disse que seguiria na capital "até o fim". Os tripolitanos "devem sair agora para limpar a capital", declarou o coronel Kadhafi na segunda mensagem, afirmando que "não há lugar para agentes do colonialismo em Trípoli e na Líbia".
O porta-voz do regime líbio afirmou neste domingo que 1.300 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Trípoli, classificando os combates entre rebeldes e forças do governo de "verdadeira tragédia"."Em 24 horas, 1.300 pessoas foram mortas em Trípoli", disse Moussa Ibrahim, durante uma entrevista coletiva à imprensa, indicando que "seu regime permanece forte e que milhares de voluntários e soldados estão preparados para lutar". Os rebeldes controlam vários bairros da capital, onde violentos confrontos eram travados à noite. A reportagem é do portal G1.
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