O percentual de pessoas com fome diminuiu 14,7% em 23 anos. O dado foi apresentado pelo Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional 2013, principal publicação regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), lançado nesta terça-feira (3), em Santiago, no Chile. Como fatores determinantes para a redução da fome, a FAO aponta o incremento de políticas públicas consideradas bem-sucedidas na América Latina e no Caribe, como programas de transferência de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente. Atualmente, o órgão estima que o problema afete 47 milhões de pessoas na região, três milhões a menos que no triênio 2008-2010. De acordo com o texto, 16 dos 38 países da região reduziram pela metade a proporção de pessoas com fome, no período entre 1990 e 2015, meta fixado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o cumprimento dos Objetivos do Milênio.
O compromisso foi assinado por 189 países em 2000. Segundo a FAO, os resultados alcançados configuram bons motivos para que os países tenham esperança de verem erradicadas a fome e a desnutrição. Estão no rol de países que conseguiram reduzir os índices o Brasil, Argentina, Chile, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela. ( com Informações da Agência Brasil.). E se tratando de Brasil, aí voltamos a bater na mesma tecla sempre, o desperdício de alimentos é muito grande aliado a má distribuição junto com a falta de oportunidades para que as pessoas possam tentar tirar o seu sustento. È evidente que houve melhoras durante estes anos, mas ainda é preciso muito mais.