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Marina Silva é a principal rival de Dilma nas eleições presidenciais de 2014

14 outubro 2013

O cruzamento de dados da pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) herdaria a maioria dos votos da ex-senadora Marina Silva (PSB), caso o governador de Pernambuco Eduardo Campos fosse o candidato socialista. Num cenário com Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB) e Campos, a presidente ficaria com 42% dos votos da ex-senadora. O tucano teria 21% e o governador pernambucano, 15%. Quando José Serra aparece como nome do PSDB, o ex-governador paulista tem 25% dos votos de marineiros, atrás de Dilma (com 40%), mas a frente de Campos (15%). No primeiro cenário, brancos e nulos somam 16% - ante a 15% no segundo. Eleitores que não sabem ou não opinaram são, respectivamente, 7% e 6%. O sociólogo Mauro Paulino, diretor do Datafolha, explica que a maioria do eleitorado de Marina é feminino e tem ensino superior. A transferência de votos para Campos, no entanto, encontra certa resistência, por ora. - Pelo cruzamento de dados, há uma resistência maior das eleitoras ao Eduardo Campos do que os eleitores da ex-senadora. 

As mulheres, geralmente, migram para brancos e nulos – disse, sobre a pesquisa realizad na sexta-feira, que ouviu 2.517 eleitores em 154 municípios do país, e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Marina Silva aparece como candidata mais competitiva em relação à Dilma. Num cenário de eleitores que conhecem todos os candidatos na disputa, mesmo que só tenham ouvido falar deles, a ex-senadora e a presidente ficariam tecnicamente empatadas ao enfrentar Aécio (36% ante 32% para a presidente) e Serra (34% contra 32% da ex-senadora). Os tucanos, respectivamente, teriam 18% e 19% dos votos. Dentro Partido dos Trabalhadores (PT), hoje no Governo Dilma Rousseff espera-se que as eleições de 2014 são os mais competitivos nos últimos 20 anos. 

E ao passo que o PT pensa assim, Marina Silva sonha em ser agora uma vice presidente, já que não poderá mais concorrer diretamente pelo cargo, o jeito foi não dá o braço a torcer para não ficar de fora das eleições e levar os seus ideias para o PSB, porém, as estratégia que ao mesmo tempo parece ser boa, percebe-se claramente que falta um entrosamento e uma afiliação maior do que apenas no papel. Mas todos esses números das pesquisa pode mudar drasticamente, afinal, daqui até as próximas eleições muita coisa ainda vai acontecer, talvez até tomado pelo furos das manifestações nas ruas e pela copa do mundo. 

 
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