Segundo o jornal catalão Mundo Deportivo, Kaká e Real Madrid vivem um dilema: o clube quer vender o jogador, que sofre para conseguir uma sequência de partidas, enquanto o brasileiro deseja ficar. O presidente da equipe, Florentino Pérez, espera recuperar o investimento de 65 milhões de euros que fez para tirar o atleta do Milan em 2009. A publicação garante que Kaká foi oferecido pelo Real Madrid ao Paris Saint-Germain após a contratação do técnico Carlo Ancelotti. E o PSG, por sua vez, teria interesse na negociação, que só não caminharia porque Kaká não pensa em trocar de time. Por isso, recusa-se a escutar ofertas. A seu favor, o jogador tem o técnico José Mourinho. O português não se oporia a sua saída em caso de acordo, mas pretende utilizá-lo com mais frequência para valorizá-lo. Caso contrário, o brasileiro poderá deixar o clube de graça no meio do ano.
Por fim, o jornal da Catalunha traça um diagnóstico cruel. "No Real Madrid, ninguém confia mais em Kaká, que em três anos não atingiu as expectativas criadas em torno de sua contratação. O brasileiro não tem futuro no Real Madrid", avalia a publicação. E lendo o noticiário espanhol, até parece que a culpa é do Kaka. Lógico que suas contusões o prejudicaram muito, e realmente ele não jogou tudo que pode no Real Madrid, porém sabemos que o clube espanhol assim como faz de muitos jogadores ídolos, fazem também deles imprestáveis depois que os compra, afinal, foi assim com o Robinho quando esteve lá, o mesmo fizeram com o Ronaldo, só para citar-mos exemplos. Porém, é até compreensível o Kaka querer ficar, visto que ele mesmo disse que se sente em dívida com o clube, porém, já é uma burrice querer ficar se o clube não quer que ele pague a dívida em campo jogando bola, mas sim sendo vendido. E aliás, seja para qual time ele for, é certeza absoluta que ele será titular e voltará a jogar bem, coisa que não acontece no Real Madrid mesmo quando ele está recuperado, devido ao Mourinho não colocá lo para jogar com frequência, mesmo afirmado que pretende utilizar o Kaka, coisa que ele mesmo faz pouco.
