A briga no segmento de redes tem beneficiado o usuário, favorecido com melhorias e mais atrações nos serviços. Mas o embate traz consigo uma questão sobre o futuro: haverá espaço no mercado brasileiro para dois serviços que, embora não idênticos – sim, eles mantêm diferenças marcantes –, guardam semelhanças? "A tendência é que um dos sites se torne dominante, com o outro passando a atender um nicho", afirma Marcelo Coutinho, professor da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador do mercado digital. É um fato. No mundo, são poucas as nações que comportam duas redes sociais de grande peso por longo período. O exemplo clássico vem da mãe das redes sociais, o mercado americano. Lá, a ascensão do Facebook em meados da década passada fez ao menos uma vítima: o MySpace, que reinava no segmento até então.
As exceções a essa regra são raras. Em todas, quem desafia a supremacia planetária do Facebook são serviço locais, que, surgidos na primavera da internet, acabaram ganhando apreço dos usuários. Na Rússia, Vkontakte e Odnoklassniki ainda deixam Facebook e Twitter para trás. Na Espanha, o Facebook ultrapassou recentemente o Tuenti. No Japão, o Twitter lidera, seguido pelo Mixi e, então, pelo Facebook. E como eu já disse aqui, volto a repetir. O Orkut vai acabar se tornando mais uma rede social comum e de pouca expressão, assim como é o MySpace hoje e outras como o Badoo. Talvez a aposta da Google agora, seja a sua nova rede social, o Google + que até agora, está crescendo em um ritmo bom, mas ainda não caiu no gosto da maioria, ao menos por enquanto. Já o Facebook segue melhorando tanto a ponto de muitos já considerarem o Okut como na foto acima, morto. Será que o Orkut irá ressuscitar, ou agora não tem mais jeito, o Facebook já o novo queridinho dos brasileiros?
