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Uma praça pós-guerra. É o que parece ser a Feirinha do Bairro Brasil, TODOS os finais de semana, após o encerramento da feira-livre. As ruas Itabuna, Ilhéus, Deraldo Mendes e adjacências doMercado do Bairro Brasil, ficam simplesmente IMUNDAS, asquerosas. Não bastasse a poluição sonora dos carros de som, dos vendedores ambulantes, dos comerciantes de CDs e DVD’s, do comércio de um modo geral, que insiste na propaganda feita aos gritos e auto-falantes, a feira por si já é (ou deveria ser) um caso de policia ou, no mínimo, de vigilância sanitária. Os açougues despejam as carcaças de animais juntamente com sangue e vísceras, onde bem queiram entender. Entenda-se: junto ao meio-fio ou no meio da rua. Não raro caminhamos por entre os açougues em meio a um rio de sangue e tripas e sebo e ossos e restos de pele. Tudo isso, esse “banquete”, por sua vez atrai uma verdadeira matilha que já há meses ronda a feirinha. São quase 20 cães de rua a se alimentarem dos restos jogados à rua por muitos comerciantes de carne (por onde anda a secretaria de zoonoses?).
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